terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os incêndios, começaram a provocar os 1ºs estragos de INVERNO, na cidade de Seia. Vai ser longo...

E foram "só" as primeiras chuvas, após os incêndios.
A mesma água que usamos para apagar os fogos, também destrói, após a sua extinção (fogo).
O que parecia ser um final de tarde calmo de terça-feira, tornou-se num inferno para alguns senenses.
Um raio, caiu numa habitação, perto da Escola Secundária e destruiu a chaminé.
O hospital da nossa cidade, ficou inundado. Segundo os bombeiros.
Na rotunda da nova variante, aconteceu o que podem ver nas várias imagens disponíveis.
Cresci e brinquei naquele local e não é a 1ª vez que esta ribeira tem problemas, devido à intervenção humana.
Tinha água límpida, onde tomei banho várias vezes, num tanque existente na quinta agora destruída. 
Inicialmente, eram os esgotos que iam directamente para a ribeira, das casas existentes. Deixaram de poder usar a referida água.
Posteriormente, foram as enxurradas, mas nunca com a gravidade desta.
O problema começou, com a construção do caminho, que viria a ser transformado em variante.
Hoje, foi a conjugação de vários factores que levaram a este desfecho. O encaminhamento de várias águas pluviais para a ribeira. A má manutenção da mesma, assim como dos seus aquedutos e este ano, para ajudar, os incêndios. No local, cheirava a queimado. Parecia que tinham acabado de apagar um incêndio. A enxurrada, galgou a estrada e encontrou a casa de habitação, no caminho. Onde se dividiu em dois, ficando a casa cercada, como que de uma ilha se trata-se. Conta a D. Maria, que a casa abanava, com a passagem da água.
Felizmente, o aqueduto que permite a passagem da ribeira, sobe a variante, não entupiu.

Só para terminar, ainda não pagaram o terreno usado para fazer a variante, aos donos desta quinta!
É o Pais que temos e não merecemos...
  
Fotos de Miguel Mota, no FACEBOOK

Ministro da Agricultura promete ajudas, às vitimas dos incêndios, no concelho de Seia...

Mas a distância entre o concelho de Seia e Lisboa é muito grande. 
Por esse motivo, vão demorar a chegar, ou perdem-se no caminho, devido aos maus acessos.
Se os prometidos IPs ou ICs, estivessem concluídos, então seria mais rápido.

Alguém fala muito bem nesta reportagem, "...o interior está esquecido, está desertificado..."!
Mas ninguém nos dá ouvidos...

Dia da Solidariedade, 31 de AGOSTO. Vamos ser solidários, com o SOLAR do MIMO...

Não custa, quase nada. São só 12 euros, 
por ano...
Basta ser sócio e pagar a quota anual.
links:




sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Farmácias com dificuldades financeiras! Quando ouvi a 1ª vez, pensei que tinha ouvido mal...

No primeiro semestre deste ano, o número de farmácias com fornecimentos suspensos aumentou 47 por cento, um dos dados que faz com que a Associação Nacional de Farmácias (ANF) considere a situação económica e financeira destes estabelecimentos “preocupante”.
in Público...


Como é possível isto acontecer.
Vamos lá a ver se eu percebi;

O negócio das farmácias é protegido por lei. Já foi mais, eu sei, mas continua a ser muito protegido.
Quase não têm concorrência.
O lucro é actualmente de 20%, era de 18,25% desde 2005.
Os pobres doentes, são "obrigados" a pagar o que lhes pedem.
Se vendem fiado, a culpa é só deles, etc, etc, etc...

Ainda falam em aumentar o lucro, porque 20% é pouco. Ou o cliente começar a pagar pelos serviços prestados!
E aquelas farmácias que não têm qualquer problema, financeiro, nem nunca tiveram. Porque será?

Só pode ser incompetência de quem gere o negócio.
Não são muitos os negócios com clientes "certos", que têm 20% de lucro.

Aprendam a gerir empresas e parem de "esfolar", os pobres reformados que não têm outro remédio se não enterrar as suas pensões nas farmácias.

ESTÁ DECIDIDO. O PINHAS NÃO TEM MAIS FILHOS!


E não tem mesmo. Porque, até hoje, acho que nenhum homem conseguiu ficar grávido.

Recebi ontem um sms, a informar da chegada dos livros escolares para a mais nova.


Hoje o Pinhas foi à papelaria.

Perguntei quanto era e fiquei de várias cores.
Até me encostei ao balcão, para não cair.

Para o 8º ano, 200 aérios só de livros, PORRA.
Fora os extras, que os professores pedem.
E querem que os casais tenham mais filhos.
É que ninguém nos dá o caderno de encargos, quando saímos da maternidade, relativo ao prazer que existiu, à nove meses atrás.

Cheguei a casa e informei.
- Familia, este ano ninguém vai de férias! Poderemos eventualmente ir comer fora.
- Boa. Quando?
- Hoje mesmo. Ponham a mesa na varanda!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Em Seia, encerram "apenas" 4 escolas do 1º ciclo...

link p/ escolas a encerrar na zona centro.

Finalmente e infelizmente, já temos os encerramentos definidos e publicados.
No concelho de Seia fecham as escolas de Carragosela, Carvalhal da Louça, Crestêlo (não estava já encerrada) e Travancinha.
Falava-se do encerramento da escola de Santa Comba. Depois já não encerrava, mas iria acolher os alunos de Pinhanços e São Martinho.
Afinal não fecha nenhuma da três.
Ou seja, isto vai por tentativas. Se ninguém "refilar", fecha. Se começarem a levantar muitos problemas, fica aberta.
Até quando é que ninguém sabe...

A desertificação, continua e ninguém faz nada para manter vivas as nossas aldeias!

Portugal é fogo que arde sem se prever; de Ricardo Araújo Pereira!


foto do Pinhas

Este artigo de opinião, pode ser publicado em qualquer Verão, passado, presente ou futuro. Como já referi noutro post, assistimos a um "remake", ano após ano... 

in VISÃO

No nosso país, aquela máxima sobre a plena realização pessoal foi ligeiramente adaptada. Aqui, ao que parece, só tem uma vida verdadeiramente completa o cidadão que tiver um filho, escrever um livro e queimar uma árvore

3:35 Quinta feira, 12 de Ago de 2010
É todos os anos a mesma coisa: chega o verão e começam os incêndios, os jornalistas fazem reportagens em direto à frente das chamas, os bombeiros queixam-se da falta de meios, os comentadores perguntam como é possível que ninguém se tenha lembrado de limpar as florestas e há sempre um parvo que assinala que é todos os anos a mesma coisa. Cada um tem a sua função nesta farsa - e a minha, pelos vistos, é esta.
O aspeto mais intrigante dos incêndios de verão é a aparente surpresa com que acolhemos um fenómeno que é recorrente e pontual. Não há nada mais previsível do que os fogos em agosto, e no entanto continuam a abrir telejornais. Todos os anos Portugal escorrega na mesma casca de banana, e é sempre notícia. Trata-se de uma tradição que sobressalta.
Toda a gente está preparada para a Volta a Portugal em Bicicleta, mas ninguém espera a Volta a Portugal em Carro de Bombeiros, que decorre todos os verões exatamente na mesma altura. Imagino que, nas redações, os jornalistas tenham uma minuta com o modelo da reportagem e as questões que é preciso colocar a populares, bombeiros e ao ministro da Administração Interna. No final de julho, tiram a minuta da gaveta e dirigem-se para onde houver labaredas. O espetador tem a sensação de estar a ver sempre o mesmo jornalista, o mesmo bombeiro, e o mesmo ministro da Administração Interna. Não são reportagens, é uma peça de teatro. E está em cartaz há mais tempo que Te Mostrar em Londres.
JORNALISTA: Estamos aqui em [colocar nome da localidade], onde um violento incêndio está a consumir a floresta e começa a ameaçar algumas casas. Comigo tenho o comandante [nome do bombeiro]. Sr. comandante, qual é o ponto da situação?
BOMBEIRO: Olhe, com os meios que temos estamos a fazer o melhor possível. O batalhão é pequeno e, além disso, precisávamos de mais dois camiões cisterna e dava-nos jeito um helicóptero.
JORNALISTA: Aproveito então para falar com o ministro da tutela, que também tenho junto a mim. Sr. ministro, o que é que está a ser feito para prevenir este desastre?
MINISTRO: Disse desastre? Costuma ser flagelo.
JORNALISTA: Tem razão. Desastre é para as cheias. Peço desculpa. O que é que está a ser feito para prevenir este flagelo?
MINISTRO: Estamos a trabalhar no sentido de criar condições que permitam promover um esforço muito sério com vista a desenvolver mecanismos que conduzam ao reforço das infraestruturas. E recordo que a área ardida este ano é menor que a do ano passado.
JORNALISTA: Obrigado, sr. ministro. Adeus e até para o ano no mesmo sítio e à mesma hora.
E depois cai o pano. Os atores recolhem aos bastidores e a plateia boceja. O incêndio continua a queimar tudo, incluindo o papel onde os responsáveis apontaram que, para o ano, é mesmo necessário limpar as matas. Os únicos metros quadrados que não ardem são aqueles em que as estações de televisão montam o tripé para o jornalista entrevistar os bombeiros e o ministro. O resto costuma desaparecer, até porque Portugal parece ser um país que tem mais pirómanos por metro quadrado do que árvores. A vida também está difícil para eles. A quantidade de pirómanos residentes em território nacional sugere que, no nosso país, aquela máxima sobre a plena realização pessoal foi ligeiramente adaptada. Aqui, ao que parece, só tem uma vida verdadeiramente completa o cidadão que tiver um filho, escrever um livro e queimar uma árvore.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

EMINEM & RIHANNA - LOVE the WAY YOU LIE... fun tástica a letra e a música!


Love The Way You Lie (featuring Rihanna)Eminem
(Chorus:)

(Rihanna)

Just gonna stand there and watch me burn
That´s alright because I like the way it hurts
Just gonna stand there and hear me cry
That´s alright because I love the way you lie
I love the way you lie

(Eminem)

I can't tell you what it really is 
I can only tell you what it feels like
And right now it´s a steel knife in my windpipe
I can´t breathe but I still fight while I can fight
As long as the wrong feels right it´s like I'm in
flight
I offer love drunk from my hate
It's like I'm huffing paint and I love it the more I
suffer
I suffocate 
Can´t break the fall I'm about to drown she
resuscitates me
She fucking hates me and I love it
Wait
Where you going
I'm leaving you
No you ain't
Come back
We're running right back
Here we go again it's so insane
Cause when it's going good it's going great
I'm Superman with the wind in his back
She's Lois Lane
But when it's bad it's awful
I feel so ashamed
I snap
Who's that dude?
I don't even know his name
I laid hands on him
I'll never stoop so low again
I guess I don't know my own strength

(Rihanna)

Just gonna stand there and watch me burn
That´s alright because I like the way it hurts
Just gonna stand there and hear me cry
that´s alright because I love the way you lie
I love the way you lie
I love the way you lie

(Eminem)

You ever love somebody so much
You can barely breathe
When you're with them
You meet
And neither one of you
Even know what hit them
Got that warm fuzzy feeling
Yeah them chills
Used to get them
Now you're getting fucking sick
Of looking at them
You swore you've never hit them
Never do nothing to hurt them
Now you're in each other's face
Spewing venom
And these words
When you spit them
You push
Pull each other's hair
Scratch, claw, pit them
Throw them down
Pin them
So lost in the moments
When you're in them
It's the craze that the corporate
Controls you both
So they say it's best
To go your separate ways
Guess that they don't know you
Cause today
That was yesterday
Yesterday is over
It's a different day
Sound like broken records
Playing over
But you promised her
Next time you'll show restraint
You don't get another chance
Life is no Nintendo game
But you lied again
Now you get to watch her leave
Out the window
Guess that's why they call it windowpane

(Rihanna)

Just gonna stand there and watch me burn
That´s alright because I like the way it hurts
Just gonna stand there and hear me cry
that´s alright because I love the way you lie
I love the way you lie
I love the way you lie

(Eminem)

Now I know we said things
Did things
That we didn't mean
And we fall back
Into the same patterns
Same routine
But your temper's just as bad
As mine is
You're the same as me
But when it comes to love
You're just as blinded
Baby please come back
It wasn't you
Baby it was me
Maybe our relationship
Isn't as crazy as it seems
Maybe that's what happens
When a tornado meets a volcano
All I know is
I love you too much
To walk away now
Come inside
Pick up your bags off the sidewalk
Don't you hear sincerity
In my voice when I talk
Told you this is my fault
Look me in the eyeball
Next time I'm pissed
I'll aim my fist
At the dry wall
Next time
There will be no next time
I apologize
Even though I know it's lies
I'm tired of the games
I just want her back
I know I'm a liar
If she ever tries to fucking leave again
I'mma tie her to the bed
And set this house on fire
Just gonna

(Rihanna)

Just gonna stand there and watch me burn
That´s alright because I like the way it hurts
Just gonna stand there and hear me cry
that´s alright because I love the way you lie
I love the way you lie
I love the way you lie

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Agora temos um Ministro que faz eco e não vê o óbvio, em relação aos incêndios...


Comparar com os dois últimos anos, não interessa. Porque a área ardida foi inferior.
Recordo-me de alguém do governo dizer que o ano de 2008 se devia ao bom trabalho que eles (governo) tinham feito, prevenção e novos equipamentos, etc. 
Foi simplesmente um ano em que S. Pedro ajudou. 
Se foi como eles disseram em 2008, porque motivo não resultou em 2010???

No final do Verão, já ninguém fala nisto e para o ano voltamos a ter os mesmos problemas.
Possivelmente, a área ardida vai diminuir porque este ano já ardeu grande parte do que havia para "pintar" de preto. No gráfico podemos ver que a seguir aos anos 2003 e 2005, a área ardida diminuiu drasticamente. 
Só porque depois à pouco para arder, como já referi em relação ao ano que vem.

Vir fazer comparações em percentagem, da área ardida, é vergonhoso. Óptimo, seria arder menos todos os anos.


domingo, 15 de agosto de 2010

A BOMBEIRA que morreu, só porque queria ajudar; JOSEFA...

A foto é do Pinhas, tirada na Póvoa Nova.
Os bombeiros lutam contra o preto, para manter o verde. Infelizmente o preto costuma pintar muitas das nossas matas.
Encontrei este texto no DN, fantástico sobre a jovem Josefa, que se tornou famosa, pelos piores motivos. 
A fama durou, até ao seu funeral. Porque neste momento, já ninguém se recorda da Josefa. A não ser os seus familiares e amigos. Enquanto outros(as), que nada fazem, continuam aparecer nas revistas, porque não fazem nada...
Eu não pretendo que a Josefa seja famosa, apenas que a sua morte não tenha sido em vão. Porque se durante o Inverno continuarmos a fazer pelas nossas matas o que temos feito até aqui, teremos o remake (habitual), para o próximo Verão.


"Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas." Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das Josefas que são o sal da nossa terra?"
in DNOPINIÃO

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Verão em Portugal é sinónimo de INCÊNDIOS... O meu concelho está arder, neste momento!




O P&B é propositado. É assim que ficam as nossas matas! A P&B...
Infelizmente e desde que me lembro, que existo, ouço todos os anos no Verão as mesmas noticias. Incêndios, hectares ardidos, mais meios disponíveis, pessoas que morrem, milhares de euros gastos, o nosso património destruído, matas que não são limpas, caminhos que não existem, etc, etc,...
Sei que quem de direito não vai ler isto, nem fazer o que deve ser feito para evitar este "remake" anual.
Senhores responsáveis, temos infelizmente, desempregados em todo o País, todos os anos se fala no mesmo. Falta de limpeza nas matas, caminhos que não existem ou intransitáveis.
Grande parte dos desempregados, que recebem subsidio de desemprego ou aqueles que nada fazem e nós pagamos para isso mesmo (rendimento mínimo), podem perfeitamente nas outras estações do ano, fazer a limpeza das matas e dos caminhos. É uma das riquezas do País, que não estamos a preservar.
O governo "matava dois coelhos de uma só cajadada".
Para o ano, teremos mais meios, mais euros, mais bombeiros, mais não sei o quê... Mas o mais grave que tudo isso, menos ricos. Esquecia-me de um pequeno pormenor, os incêndios apagam-se com água, outra riqueza que desperdiçamos todos os anos. Enfim é o País que temos e não merecemos...

Neste momento, o meu concelho está arder.
Em Paranhos da Beira, as matas que circundam a Santa Eufêmia, estão a vestir-se de preto para a festa em meados de Setembro. As fotos que, infelizmente, acompanham este post, são do local já referido.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Abertas inscrições p/ a 16ª edição do Cine'Eco - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente de Seia


Descrição do Festival 
O Cine’Eco – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente de Seia, é uma iniciativa que decorre em Seia, anualmente em Outubro e de forma ininterrupta, desde 1995.

Trata-se de um festival internacional de cinema dedicado á temática ambiental, no seu sentido mais abrangente, ao qual concorreram habitualmente mais de 400 documentários, oriundos de mais de 30 países e dos quais são seleccionados anualmente cerca de 50 para a categoria internacional e outros tantos para a Lusofonia.

Decorre na Casa Municipal da Cultura de Seia, com um Cineteatro com 365 lugares e no CISE – Centro de Interpretação da Serra da Estrela, um espaço de Educação ambiental, com um auditório para 180 pessoas e duas salas.

O formato do certame assenta num conjunto de actividades desenvolvidas ao longo de 8 dias e nelas se incluem uma conferência, concertos, workshops, exposições, para além da secção competitiva e vários ciclos de cinema.

O Cine’Eco que tem como Director Técnico, o cineasta Lauro António, oferece ao público em geral um cinema de qualidade e cinematografias pouco conhecidas e alternativas em relação ao mercado tradicional.

O Festival procura cativar novos públicos, sensibilizando-os para o cinema, a sua história e a sua estética. Para além do público em geral, têm sido atraídos às salas de cinema milhares de crianças e jovens do concelho e região envolvente, bem como turistas que visitam a serra da Estrela.

A publicação do catálogo do festival, é uma marca relevante, que permite cumprir um desígnio do festival, que é deixar um rasto editorial significativo e que reflicta a importância das obras e das iniciativas concebidas.

O festival, que recebeu em 2006 o Prémio Nacional do Ambiente da Confederação Portuguesa de Associações de Defesa do Ambiente, continua a orientar o seu olhar preferencialmente para os problemas com que se debate a Terra no presente.

Para além de ser membro fundador da Associação de Festivais de Cinema de Meio Ambiente (EFFN - Environmental Film Festival Network), o Cine’Eco realiza várias extensões pelo país, prolongando o festival ao longo do ano.

Largas dezenas de convidados, nacionais e estrangeiros, das mais diversas áreas do cinema, do ambiente, da arte, da ciência, da cultura e do saber têm passado por Seia no Cine’Eco, contribuindo para a sua valorização e afirmação no contexto dos festivais internacionais.

Para apreciação dos filmes a concurso, a organização criou vários grupos de júris, compostos por personalidades de relevo, convidadas para o efeito: Júri Internacional, Júri da Lusofonia, Júri da Juventude, Júri das Extensões.

A componente lusófona esteve sempre presente no Cine’Eco desde o início, através das várias sessões de documentarismo, que incluíam a presença de realizadores e outras personalidades convidadas. Ao longo do tempo foram-se acentuando alguns laços com vários países lusófonos, sobretudo Cabo Verde e Brasil. Com este último, resultou inclusivamente uma geminação entre Seia e Goiás, uma vez que em 1999 o Cine’Eco serviu de inspiração ao FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental e daí para cá os dois festivais têm feito intercâmbios permanentes. 

Prémios Cine’Eco 

- Grande Prémio Ambiente (Câmara Municipal de Seia) – 3.750 €

- Prémio Especial de Lusofonia – 2.500 € 

- Prémio “Educação Ambiental” – 600 €

- Prémio “Água” - 600 € 

- Prémio “Valorização de Resíduos” – 600 €

- Prémio “Vida Natural” – 600 €

- Prémio “Polis” – 600 € 

- Prémio “Antropologia Ambiental” – 600 € 

- Prémio “Vídeo Não Profissional” – 600 €

- Prémio Camacho Costa – 600 € 

Abertas inscrições para Festival Internacional de Cinema de Ambiente de Seia 

O Cine’Eco 2010 – Festival Internacional de Cinema de Ambiente tem neste momento a decorrer o processo de inscrições para os filmes a concurso.

Segundo o Regulamento publicado no site oficial do Festival, www.cineeco.org as inscrições estão abertas até 31 de Agosto.

O Cine’Eco, que vai na sua 16ª edição, decorrerá de 16 a 23 de Outubro nos complexos da Casa Municipal da Cultura de Seia e do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) e à semelhança de anos anteriores, deverá contar com um grande número de documentários a concurso, oriundos dos quatro cantos do mundo.

O programa do festival deste ano, “2010 – Ano europeu da biodiversidade”, contemplará vários ciclos de cinema e um conjunto de actividades paralelas – conferências, workshops, exposições, concertos, etc.

O Cine’Eco é membro fundador da Associação Europeia de Festivais de Cinema de Meio Ambiente e tem parcerias com vários festivais internacionais. Centenas de convidados, nacionais e estrangeiros, das mais diversas áreas do cinema, do ambiente, da arte, da ciência, da cultura e do saber têm passado por Seia ao longo das edições anteriores.
Directores e membros do júri de 2009.